Há uma grande confusão quando o assunto é as diferenças entre mídias sociais e redes sociais. No cotidiano, esses termos normalmente são usados como sinônimos, sem se dar muita atenção às suas diferenças. Isso é acentuado pelo fato de cada vez mais as plataformas estarem englobando funcionalidades para além do seu foco, o que torna a definição do que são mídias sociais ou redes sociais mais complicada.
Ambos os conceitos procedem da invenção da internet e não se restringem a ela. Apenas entraram em evidência com sua chegada, porque a web potencializou muito seus alcances e atuações. Neste post, abordamos cada um desses conceitos, como aplicá-los na prática e como usá-los para melhorar o impacto do marketing digital em seus usuários. Acompanhe!
Redes sociais: focam nas conexões (relacionamento)
Originalmente, era um conceito sociológico que servia para caracterizar as relações entre pessoas tendo interesses em comum e como elas formavam grupos conectados, como uma rede, e produziam o conteúdo publicado. Devido à ascensão da internet, esse conceito foi transportado e materializado nas plataformas que conhecemos hoje, como o Facebook por exemplo.
Assim, o conceito passou a designar as plataformas que facilitavam a formação das redes sociais, ou seja, focavam nas conexões entre as pessoas a partir de seus gostos em comum. A primeira dessas plataformas foi a SixDegrees.com, de 1997, atualmente fechada.
O Facebook hoje é o top-of-mind quando se fala em rede social. E não é para menos, já que possui o maior número de usuários ativos, e é o terceiro site mais acessado do mundo, segundo a Alexa. Mas aqui já começamos a ver como os conceitos se confundem. Embora o foco da rede ainda seja facilitar as conexões entre as pessoas, é possível colocar quase qualquer tipo de mídia em seu perfil.
Além disso, sites cujo foco é a propagação de mídias também estão passando a oferecer ferramentas para a conexão entre seus usuários, como a possibilidade de deixar comentários e enviar mensagens diretas ou indiretas.
Mídias Sociais: focam nos conteúdos (audiência)
A palavra mídia se refere a qualquer meio de comunicação social, como jornal ou televisão. O termo mídia social surgiu como oposto às mídias tradicionais, na medida que visava uma via de mão dupla no processo criativo, ou seja, tanto receptor quanto emissor poderiam interagir com o conteúdo, enquanto na mídia tradicional essa interação é unilateral.
Desse modo, sites de compartilhamento, redes sociais, blogs e wikis, todos podem ser considerados mídias sociais. Assim, redes sociais são um tipo específico de mídia social, já que permitem uma comunicação social de mão dupla, mas cujo foco maior é nas relações entre seus usuários, não nos conteúdos publicados.
Quando se fala nas diferenças das duas, na verdade está se falando no que separa as redes sociais de outras mídias sociais, que focam mais no conteúdo. O exemplo mais claro de mídia social é o blog, que permite a interação entre escritor e leitor, mas o foco continua sendo o texto.
Uma mar de opções: a Web 2.0
Com a expansão da internet e o aumento da velocidade de transição, o número de sites e os tipos de conteúdo disponíveis aumentaram exponencialmente. Não apenas em questão de compartilhamento de conteúdo, mas de modos de interação. Para além dos sites mais usados como YouTube e Facebook, sites como Pinterest e LinkedIn atendem a necessidades mais específicas.
A Web 2.0 é o nome que foi dada a essa segunda onda da internet. Os sites que levaram a sua caracterização, como Facebook, Orkut, YouTube e Wikipédia, têm como principais características o conteúdo produzido pelos próprios usuários e o recurso de compartilhamento, seja de informações, seja de vídeos ou até mesmo infos da vida pessoal.
Também surgiram novas formas de se monetizar e promover produtos, usando as mídias sociais de maneira estratégica. A ascensão dos blogueiros e youtubers surgiu como uma forma de capitalizar em cima dessas mídias.
Novas plataformas surgem e desaparecem o tempo todo, demonstrando que, embora a paisagem caótica dos primeiros dias da internet esteja sendo substituída por uma mais estável, a web ainda está em constante fluxo, sua característica principal.
Investimento em mídias sociais ou redes sociais
Hoje se fala que “se existe, está na internet”. Embora seja um exagero, não deixa de demonstrar o quanto a presença online é necessária. Uma pessoa pode até não estar conectada às redes sociais, porém ela ficará menos atualizada do que seus colegas.
Uma empresa sem uma presença online não apenas limita o seu alcance, mas tem sérios problemas em estabelecer uma identificação de marca, se conectar com o público-alvo e aumentar a quantidade de vendas. Estar completamente fora da rede é praticamente impensável quando mesmo ambulantes na praia têm acesso à máquina de cartão.
Então a questão se volta para: “no que investir ?” Para além do site institucional, e dependendo do tamanho do negócio, é importante saber em que plataformas criar e manter uma página ativa, com atualizações e impulsionamentos constantes.
Para poder fazer o investimento correto, é importante conhecer bem o seu público-alvo para saber em quais redes ele está mais presente, que tipos de conteúdo consome, o tipo de conteúdo que sua empresa produzirá e sua regularidade, independentemente de se tratar de mídias sociais ou redes sociais.
O Facebook, por ser o mais acessado e permitir o compartilhamento de diversos tipos de conteúdo, é um ótimo canal de divulgação online e foco de campanhas de marketing digital. Provavelmente ele será a base de suas estratégias. Por isso, evite deixá-lo desatualizado e procure conhecer todos os seus recursos para poder usar os que mais interessam à sua campanha.
Uma plataforma que tem ganhado espaço e relevância, o Instagram é um ótimo espaço para divulgar seus produtos, mas o estilo dele é mais voltado para fotos profissionais e “chamadas” em vídeo, seja na timeline ou pelo stories.
YouTube
Um canal no YouTube é indicado apenas quando seu negócio tem a possibilidade de criar conteúdos regulares em audiovisual, porque uma página vazia passa uma má impressão. Mas não significa que ele não pode fazer parte de suas estratégias. Parcerias com youtubers, mesmo aqueles que não têm tanto alcance, costumam ter um ROI alto, devido ao público ser mais receptivo a esse tipo de marketing.
O LinkedIn é uma rede social com foco no mercado de trabalho. Ideal para empresas que buscam uma interação B2B ou que queiram recrutar talentos. Na hora de montar a página da sua empresa no LinkedIn vale muito a pena apresentar seus serviços e cases no formato diferenciado que esta rede oferece.
O Twitter, mais que outras mídias sociais, é focado nos assuntos atuais e tendências do momento. Assim, seus Trending Topics são um bom termómetro do que está sendo discutido e do que é relevante. Um perfil empresarial no Twitter pode ser uma maneira de participar dessa discussão e criar laços mais próximos com seus clientes.
Com tantas plataformas diferentes: mídias sociais ou redes sociais, cada uma com suas particularidades, é difícil manter todas atualizadas sem um plano de atuação estratégica, linha editorial e rotina definidas, e ferramentas de automação. Além de manter as redes atualizadas, é preciso ser criativo e útil, fugindo ao mais do mesmo sempre! Caso você não tenha expertise em comunicação ou marketing digital, o ideal é buscar uma empresa especializada para cuidar da ativação, gestão, produção de conteúdo, impulsionamento e análise de resultados para a sua marca!
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